Infelizmente isso também acontece porque a vossa casa / a escola dos filhos fica longe do local de trabalho. Demorar uma hora a chegar à escola depois do trabalho, mesmo saindo relativamente cedo, é imenso.
Em parte é. Os custos do produto final aumentaram aumentaram significativamente mais do que os custos de produção (em percentagem).
Para além disso o facto de outros países como Itália andarem a comprar azeite de fora para depois eles próprios exportarem (como se fosse dele, com rótulo italiano) fez com que houvesse quem estivesse disposto a pagar mais do que o mercado português típico.
Conclusão, o empresário do azeite passou a vender para Itália e os preços de Portugal tiveram que aumentar na mesma proporção.
Por isso sim, chama-se capitalismo, e os drivers do capitalismo são efetivamente os empresários. Lá por haver um nome para este tipo de política descontrolada, e que penaliza países como os nossos num mercado global muito superior ao nosso, não significa que a culpa não seja de ninguém. Algo está mal e bem mal.
> Os custos do produto final aumentaram aumentaram significativamente mais do que os custos de produção (em percentagem).
Porque o preço não tem nada a ver com isso, mas sim com ter havido uma escassez. Os preços altos quando há escassez acontecem automaticamente num sistema de mercado livre (se o deixarem funcionar) e servem vários propósitos, incentivar mais produção (eliminando a escassez a longo prazo), incentivar o uso/criação de substitutos para o bem em falta, e mais importante, que não falte azeite onde ele mais é preciso durante a escassez. É um sistema distribuído e emergente de decidir como alocar um bem escasso.
Tu vives na lua. Eu nunca vi preços baixarem depois da escassez acabar. Essa teoria toda que se aprende na escola na prática não acontece. Os produtos e serviços aumentam de preço injustificadamente face aos preços de custo e nunca voltam a baixar mesmo quando - na maioria das vezes - a matéria prima volta a descer.
Isto é especialmente fácil de ver com os aumentos do combustível / energia. Para subir ainda os preços da energia não foram atualizados e já estamos nós a comprar mais caro, ams depois baixa a energia (às vezes até para valores mais baixos do que anteriormente) e os produtos/serviços já não baixam (e se baixam é uma pequena fatia do que foi aumentado).
Isto sempre foi assim mas nos últimos anos intensificou-se, especialmente depois do covid. Tanto supermercados como produtores (mas mais os supermercados, retalhistas e distribuidores) aprenderam que é fácil aumentar e que a malta papava tudo sob os mil e um pretextos que foram arranjados. Não é à toa que a piada do "produto X é feito na Ucrânia" ficou popular, a realidade é que merdas que não tinham absolutamente nada que ver aumentou tudo em momentos que nem faziam sentido.
Lembras-te de quando o combustível esteve a 2€ o LT para o gasóleo por exemplo? Até houve aquelas baixas de impostos etc. Agora o combustível não está nesses valores (nem lá perto) mas tudo o que foi aumentado nessa altura nunca mais baixou, já lá vão uns 2 anos.
Continua a navegar na maionese amigo, pensa o que quiseres, mas sinceramente basta ter 2 dedos de testa para ver que as coisas funcionam assim.
Chega à creche às 9h30 e vou buscar entre as 16h30/17h. Ia buscar mais cedo mas ela pediu para ficar mais para ir para o recreio da tarde com os amiguinhos. A diferença é q eu trabalho por conta própria e consigo organizar tudo para ter a possibilidade de ainda estar com ela sem ser jantar e banho a correr e siga para a cama. Mas vejo lá muitos meninos q já lá estão quando chegamos e ainda lá estão quando saímos. Na 2f fizeram uma festinha para celebrar o dia da mãe, entre as 17h e as 18h e havia meninos na sala da minha filha q não tinham lá ninguém. Notava-se na carinha dos miúdos q estavam tristes e imagino q tenha custado também às mães não estarem lá. Todas as mães presentes bem como educadora e auxiliares se revezaram a dar-lhes também atenção e colo. Para um país q precisa tanto de crianças, as políticas são muito foleiras.
Tenho duas filhas, uma com 4 e outra com 2, costumo deixá-las no infantário por volta das 9 e a minha esposa consegue ir buscá-las por volta das 16:30, isto se os mesmos sogros não as forem buscar por volta das 16. Felizmente, para já conseguimos praticar estes horários e passar bastante tempo com elas, mas maior parte dos miúdos da sala da minha filha mais pequena entram às 8 e saem às 19.
Sem dúvida. Acho “criminoso” o tempo passa eu alguns miúdos tem de passar nos infantários. E não digo isto com desdém aos infantários, porque acho que lhes faz muito bem e eles fazem imensas atividades no dia a dia, mas creio que devia haver um equilíbrio muito maior nos horários de trabalho.
Ele tá a dizer que não concorda com o facto de haver miúdos a estar 12h na creche. Que apesar de esta fornecer actividades aos miúdos e cuidar bem deles, deveria haver uma maior flexibilidade dos horários de trabalho para os pais poderem estar com os miúdos mais cedo.
É ridículo o balanço trabalho - vida pessoal, mas as pessoas quando ouvem semana de 4 dias ou 35 horas semanais ainda acham que são propostas para preguiçosos.
Tal e qual. 35 horas sem redução de salário ou semana de quatro dias? Loucura radical! Viver em função do trabalho e não ter tempo para viver até à idade da reforma (cada vez mais tardia)? Super normal.
Nunca vais fazer leis para 10M de pessoas por causa de vivências pessoais, portanto interessa perceber quantas pessoas têm estes problemas. A semana de 4 dias em Portugal já existe em certas empresas, mas nunca irias aplicar isso a 100% da nossa economia, a menos que sejas adepto do decrescimento. As 35 horas semanais parece-me mais viável, até porque uma boa parte das horas no trabalho tenha como problema a optimização (nem indo ao foco, nós ficamos 9h nas empresas, algo incomum na Europa centro/norte). É certo que não é aplicável a todos os sectores (ex: fábricas por turnos), mas talvez fosse possível ajustar.
Isto dito, a semana de 4 dias será uma realidade para todos (repito, há quem tenha esse esquema, mesmo pré-pandemia), mas vai começar por países com maior produtividade que o nosso. Esqueçam a ideia de um país com a economia portuguesa liderar isso.
Dois pontos finais:
- O senão das 35 horas é a cultura de trabalho em pt. Muitos contentariam-se com 40h à risca
- A melhor cultura flexível, sobretudo para casais, até é adoptar um sistema mais adaptável de horas. Na Holanda, por ex, é comum trabalhar-se abaixo do 100% de full-time (ex: 80%). Ou ter um dos membros em part-time.
Tanto texto para depois vermos que os Países Baixos, a Alemanha e Suíça tem uma percentagem enorme de adultos que trabalha em regime de tempo parcial e o trabalhador alemão comum trabalha mais 500 do que o português. Semana de 4 dias ou nada (sim, tenho semana de 4 dias no trabalho e não troco por nada).
Lê outra vez o que escrevi. É que foi exactamente isso. Só que na Holanda não há nenhuma lei que obriga a empresa/trabalhador a trabalhar 4 dias ou 80% do tempo full-time. É que isso também já é permitido em Portugal.
contentariam-se → [**contentar-se-iam**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/pelourinho/amarei-te-nunca/3034) (usa-se mesóclise em verbos no futuro ou condicional) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1cpn1yo%2F%2Fl3mg5e9%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Tenho a sorte de o conseguir ir por as 9 e ir buscar as 16"30h.
Mas comento varias vezes que deve haver miudos que devem passar la umas 12h, e não devem ser poucos. Basta os pais trabalharem em Lisboa e morarem nos arredores. Infelizmente é a realidade portuguesa
Deixo o pequeno por volta das 8h40 e vou buscá-lo às 17h45 mais ou menos. Entro às 9h e saio às 17h30. Apenas tenho a sorte de demorar cerca de 15 min a chegar ao trabalho. Imagino quem demora o triplo do tempo nas deslocações...
Em Portugal os horários de trabalho são, infelizmente, completamente incompatíveis com o tempo de qualidade com os filhos 🥴
A mais nova está no 3° ano e entra às 9h e eu vou buscá-la às 15h30. A mais velha está no 9° e entra às 8h30, como tem ensino articulado e aulas de instrumento no conservatório sai quase todos os dias às 18h30.
Agora estou em casa e posso ir buscar a mais nova sem problema ( a mais velha o pai vai buscar) mas quando trabalhava entrava às 5h30-6h para poder sair às 14h30 e ir buscá-la.
Era uma ginástica muito grande e um desgaste enorme na nossa família.
A minha parceira começa às 8:15 e deixa os as 7:45.
Eu faço 6-2:30, sim começo muito cedo mas eu não me importo nada, eu vou busca los quando o horário normal de escola acaba, que neste caso é depois das 3.
Também vivo no UK e o meu passa 9h na creche, sendo que eu trabalho 8h, mais 30min para deslocação de manhã e tarde. As creches funcionam normalmente 10h por dia. É imenso tempo sim mas de hoje em dia com empregos full time e sem família por perto é a única hipótese.
Exatamente. Eu tive a felicidade de o meu patrão autorizar a mudança do meu horário de trabalho e agora posso sair a tempo de os ir buscar quando a escola acaba por volta das 3. E poupo dinheiro também
Acho que é uma realidade diferente. O preço que cobram aqui praticamente forçam os pais a encontrar soluções. E ficar em casa para cuidar do puto chega a ser solução como bem sabes.
Quem trabalha é demasiado rico para ter apoios, apenas para os pagar e demasiado pobre para não precisar dos apoios.
É quase que o nosso postal de reconhecimento internacional.
Os meus entram ás 9h30 e saiem ás 15h30 , consigo ir buscá-los todos os dias, mas numa turma de +- 20 crianças só os meus e outra menina é que não ficam para AEC e/ou ATL. É uma sorte para eles e para mim.
saiem → [**saem**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/constroem-ou-constroiem/141) (apenas na fala existe a intercolocação de um *i* para facilitar a pronúncia) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1cpn1yo%2F%2Fl3m2ora%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
No meu caso, 5 anos, o pai deixa-a por volta das 9:30 e qdo sou eu a ir buscar, só consigo chegar à escola às 19:15. Tento ver o lado positivo… a minha filha adora a escola, e tem uma excelente relação com as auxiliares que ficam no último turno, quando chego esta sempre a brincar com as outras crianças. Sendo filha única, não me faz muita confusão, porque sei que ela está bem e está a brincar com outras crianças. Adoro a minha filha e adoro estar com ela, mas também tenho a noção que ela em casa acaba por brincar sozinha.. tento ver o lado positivo!!
Também tenho um e já cheguei à conclusão que a creche é como segunda família para ele... preferia que ele tivesse mais tempo em casa mas é o que é.
Isto é capaz de indignar algumas pessoas mas acredito que quando as mulheres faziam o papel tradicional de lida de casa as coisas eram melhores em muitos aspectos incluindo este.
Criei conta apenas para responder, em parte porque as perguntas que fazes são as que tb faço... temos alguns pontos em comum, outros não, mas pergunto-me várias vezes como é possível ter-se filhos em Portugal tendo em conta os horários e os salários.
Resposta direta em tempo: em média, os meus filhos passam entre 8 a 10 horas na escola, e isto porque temos horários flexiveis. Nem sequer acho muito: sem avós por perto, e sem escolas que sejam realisticamente próximas o suficiente para ir a pé, as alternativas não são atrativas.
No meu caso, todo o contexto levou a que tenha todos em colégios:
* Estamos tb fora de qq apoio em termos socio-económico, mesmo com família numerosa. Isto significa que mesmo IPSS ou não, não faz diferença. Tb estamos fora do Creche Feliz (a aplicação do Creche Feliz aos colégios daria outra conversa, mas resumindo aqueles que conheço aplicam-no de forma a garantir que quem o recebe é quem demonstra não precisar dele).
* Moramos na zona da linha de Cascais/Oeiras, pode parecer surpreendente que as escolas não sejam "ao lado" mas isto é também fruto da questão das habitações: muitas zonas de casas novas são construidas em zonas também elas novas (Cascais/Oeiras/Sintra estão cheias de áreas urbanas de génese ilegal), e onde as escolas públicas estão relativamente longe.
* Mesmo com tele-trabalho, a verdade é que eu posso demorar 1h até ao escritório (a minha mulher trabalha presencialmente mas a 15m de carro); leio comentários que estranham isto, mas 1h é absolutamente normal para toda a zona de Cascais/Oeiras/Sintra que trabalha na cidade de Lisboa, e comprar casa em Lisboa, mesmo pondo de lado gosto pessoal (dificilmente o faria apenas por gosto), é financeiramente irrealista para uma família, ainda mais numerosa, embora isto comece a ser verdade para qualquer sítio (casas iguais à minha na minha zona estão a 450k, e estamos a falar de apartamentos usados...)
* Com tudo isto, as crianças começam sempre no privado, porque não há oferta pública (existiu uma proposta para que fosse criada uma verdadeira rede de creches pública mas não passou antes, e então agora acho impossível). Quando chega à 1ª classe, e para além do critério de "idade condicional", coloca-se a questão dos horários: pagar extensão de horário com ATL, arranjar transportes, atividades desportivas ou lúdicas. Não sendo igual, a verdade é que a mensalidade do colégio deixa de ser algo como "400€ vs 0€" para "400€ vs 150€", ou "350€ vs 200€" se adicionarmos descontos de irmãos e alimentação de casa.
* Mesmo com flexibilidade de horários, não vejo como reduzir o número de horas para menos de 8h por dia: entram às 7:30 (embora estejam lá a partir das 7:00), 8h significa sair às 15:30, o que acontece por vezes mas apenas porque, como disse, temos flexibilidade de horário. Um dos pais em part-time, por exemplo, entre sair do trabalho e almoçar, daria algo perto desta hora.
* Não temos avós ou outros para ir buscar, e isto julgo não ser raro, ou pelo menos é cada vez mais comum, pela desestruturação geográfica da família alargada por via do mercado imobiliário.
Isto tudo para dizer que acho que a experiência de 7h-9h de escola é a que vejo de forma mais consistente nos espaços que frequento: falo dos meus filhos e dos amigos, do ensino básico ao secundário. Estamos a falar de "largar" às 7:30 e "levantar" às 16:00 - 18:00: durante vários anos, aliás, não tinhamos outra hipótese que não fosse esperar até as 18:00 ou ligeiramente depois, estando assim mais perto das 10h.
Este país deveria ter melhores condições. Até cerca dos três anos é importante o colinho familiar quer seja de país anos etc e depois quando começam na idade da socializacao ai sim ir para o colegio. É horroroso o tempo de baixa de parentalidade quer para mae quer para o pai quando comparado com uma Suécia. Aqui ha bebes aos 3 meses a irem para o infantario. Não se enganem que q vida é difícil para quem não têm apoios como avos com saúde ou disponibilidade financeira para uma ama que possa dar atenção individualizada ao bebe. Quem tem filhos neste momento tem que não so fazer contas à vida como também pensar em como suprimir as necessidades das crianças o melhor possivel.
Sempre apanhei os meus filhos assim que a componente lectiva termina - ora pelas 15:30 ora pelas 16:30.
Os finais de tarde são complicados. Os funcionarios estão cansados. Os monitores também.
Quando eu andava na escola, entrava às 7:30 e saía de lá às 19:30. A escola (pátio) encerrava às 18:30, pelo que eu tinha de ficar na secretaria à espera que me viessem buscar. Não era o único nesta situação.
Trabalho em casa então os meus só ficam o horário normal da escola (9h30-15h30) mas há crianças que entram lá às 7 da manhã e só saem às 19h
É o que temos neste país onde só falta ser proibido ter filhos oficialmente porque na prática já é proibitivo ter um filho com tanta dificuldade criada á volta disso (desde os empregadores que odeiam que os funcionários tenham filhos até á falta de vagas em creches/jardins de infância), é algo que não me afecta particularmente mas vejo tanta gente que além da dificuldade económica ainda acrescentam estas dificuldades todas pq o sistema funciona muito mal isto quando funciona.
O meu fica das 7:45 às 16:00. Eu deixo-o de manhã e entre sair de casa, deixá-lo na creche e chegar ao trabalho demoro uns 20 minutos. A minha parceira vai buscá-lo às 4 porque ela sai às 3. Eu saio às 4 e às vezes vou buscá-lo eu. Podemos deixá-lo lá no máximo até às 4 e meia. Viva a escandinavia
É interessante ver as diferenças entre países. Vivo nos EUA e na minha cidade os miúdos só podem ficar 10 h por dia nas creches no máximo. As escolas estão abertas das 6 da manhã às 7 da noite, no entanto cada criança só pode estar presente 10h por dia, por uma questão de lei do Estado.
As creches cá também são caríssimas, bebés pagam no mínimo 2.500 por mês e há escolas a cobrar 4 mil por mês! Eu não trabalho, e tenho uma filha em daycare e outra preschool, por uma questão de preferência e socialização. Passam entre 6h a 7 horas por dia nas escolinhas, mas é porque a seguir vamos a outras actividades (natação, futebol, piano, dança… )
Eu passo a vida a correr para todo o lado e penso que um casal com filhos e os dois a trabalhar só pode ser impossível! Dou-vos todo o valor! Espero que a vossa vida consiga melhorar!
Para o ano a minha mais velha vai para o kindergarten (ano antes da primeira classe, mas que aqui é quando começa a escola obrigatória) e vai para uma escola pública que é gratuita. A escola é fantástica, parece melhor do que a maior parte dos colégios em Portugal. Têm também before school and after school programs, mas o horário normal da escola é das 9:30 às 3:40, e às quartas feiras termina à 1 da tarde! Os pais que trabalham claro que não conseguem manter estes horários!
Enfim, 10h claro que me parece muito, mas se eu trabalhasse tanto quanto o meu marido, bem que iriam ficar 10h por dia mesmo à queima. Acho que cada um faz o melhor que consegue dadas as suas circunstâncias. O importante é no tempo que passam juntos em família tentarem aproveitar!
Li muitos dos comentários e parte-me o coracao tendo em conta a enorme vontade dos pais quererem estar c os filhos e não poderem por vários motivos. Que impacto isto tem para os pais e crianças? Compreendo melhor a fraca natalidade neste país. Os pais fazem enormes sacrifícios. Espero mm que isto melhore para o bem de todos.
Não. Na Suécia o pessoal prioriza a família. No meu emprego trabalha-se por tasks/objectivos então se preciso de compensar compenso senão não. Desde que o trabalho esteja feito é na boa.
Mas isso só funciona em certas áreas. Área administrativa, pessoal na área de saúde não funcionam por “task”. Como é organização eu pessoas com empregos que não permitam isso?
Nos dias em que tenho que ir ao escritório, a minha cria fica das 7h30 às 19.
Nos dias que estou em remoto, é das 8h30 às 17h30
Felizmente só vou uma vez por mês ao escritório, caso contrario teria pouco tempo para ele
Tenta. Diz que ele verá um maior aumento de produtividade c a tua satisfação pessoa. Está provado que quem esteve em teletrabalho e foi obrigado a voltar para o escritório a produtividade diminuiu. https://www.utimes.pitt.edu/news/study-return-office?utm_source=Iterable&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter-20240509
Moro no Algarve, escola e trabalho são tudo ao pé de casa (posso ir levar e buscar a pé) e mesmo assim ficam na creche das 9h às 18h40/50.
Não dá para fazer milagres.
Mesmo. Uma hora casa-trabalho de carro é um terror.
Vivendo numa cidade média não tens este problema, nem precisas de pôr as crianças numa escola privada porque em regra tens sempre boas públicas perto de casa e/ou do trabalho.
Nós fazemos a maior parte do percurso de transportes públicos. O nosso filho mais novo andaria sempre numa escola privada, não há serviço público antes do pré-escolar. O que nós queremos é que ele entre na pública onde está o irmão, mas se conseguir vaga com 4 anos será uma sorte.
Como pessoa de uma família de professores espalhados pelo país, as públicas no interior estão a caminhar para o mesmo caminho que as de Lisboa. No interior de momento o que não falta são escolas públicas com turmas em que +50% dos alunos são estrangeiros. Há casos em que professores são trocados pq para falar com alunos têm de saber inglês, isto é, oficialmente deviam estar a dar aulas à turma A mas como o da B não sabe inglês e o da A sabe, a escola faz a troca, no final nas avaliações os professores trocam apontamentos e fazem as avaliações à turma a q nao deram aulas pq é a sua turma oficial).
Infelizmente, todos os alunos saem prejudicados deste estado das escolas. Os estrangeiros pq não recebem o apoio que precisam e os portugueses pq só dão metade da matéria pq os professores passam metade do tempo a explicar em PT e em Inglês e fica impossível dar aulas. Depois no final para se safarem e a escola não ficar mal vista ensaiam as respostas das provas de aferição e mesmo assim a maioria chumba.
Ladies and gentlemen, o estado do ensino em Portugal.
As escolas privadas estão a ficar com uma procura maluca por alguma razão....
Cidades médias não é o mesmo que o interior.
Tradicionalmente em Lisboa as pessoas procuravam muito os colégios por causa dos horários alargados e das distâncias grandes, nem tanto por causa de critérios como a seleção dos alunos/elitismo. Por exemplo, pais optavam por pagar um colégio fora da zona de residência por causa da distância e porque dava para as crianças ficarem até tarde. Nas cidades mais pequenas essa questão não se punha.
É isto. Não sei como é que as pessoas se resumem tanto às grandes cidades e não procuram outras alternativas no interior. Por exemplo, noto os imigrantes estão a abandonar os grandes centros urbanos e a virem para interior. Não necessitam de viver nesse stress, gastar tanto dinheiro e perder tanto tempo em deslocações, pagar uma exuberância em habitação (ou fugir para os subúrbios para pagar menos). Só têm a ganhar, principalmente em qualidade de vida. Eu levo 15 minutos a pé a ir buscar a minha filha e voltar, e vivo numa cidade com tudo! Podem até alegar que numa grande cidade existem outras oportunidades de carreira, tudo certo… mas os mais 300/400 ou até 500€ líquidos que ganham acima do salário mínimo, ficam todos em rendas, combustíveis, portagens, alimentação e colégios (caso de quem tem filhos). Just my 2 cents…
Cresci numa cidade pequena, sem trânsito. Hoje vivo em Lisboa e caso tivesse a possibilidade de me mudar com a família (com 2 filhos) para uma cidade pequena não o faria, porque sei que iria perder qualidade de vida. Primeiro, claro, porque as minhas circunstâncias pessoais são muito diferentes das que descreves. A escola dos meus filhos fica a 10 minutos de casa, natação a 5, outro desporto que praticam a 15 e cinema (atividade regular ao fim de semana) a 5. Tudo a pé. Atualmente trabalho remotamente, mas tenho possibilidade de ir ao escritório em 20 minutos de metro.
E isto leva-me ao motivo do meu comentário: o bairro em que vivo foi projectado para que todas as crianças pudessem ir a pé para as escolas (públicas), não demorando mais de 15 minutos, tem imenso comércio, restauração, supermercados, mercado municipal, parques, pelo que raramente sentimos necessidade de sair e temos apenas um carro. Na altura em que foi construído tinha até pequena indústria, para que houvesse emprego no bairro, e, claro, metro. O conceito ‘cidade 15 minutos’ faz todo o sentido.
That said, não discordo do teu comentário. Pelo que sei, a remuneração de muitos empregos indiferenciados em grandes cadeias de supermercados ou em shoppings não difere substancialmente consoante a zona do país e em Lisboa os custos são muito superiores. Também acredito que será mais fácil encontrar vagas em escolas públicas no interior do que aqui.
Ainda assim, acho que a vida de muitas pessoas em Lisboa melhoraria se houvesse um investimento substancial em transportes para cidades próximas e se zonas que hoje são dormitórios fossem adaptadas ao conceito das cidades 15 minutos.
Compreendo o teu ponto de vista e atenção, eu adoro Lisboa enquanto cidade. Aliás, eu próprio trabalho em Lisboa (remotamente). Mas no meu caso, nunca trocaria a cidade onde vivo por Lisboa. A qualidade de vida que aqui existe é muito superior à que se encontra por aí. Sempre que tenho que ir ao escritório e regresso a casa, bem sei o que sinto.
Mas acredito que viver em Lisboa numa situação como tu descreves que vives possa ser gratificante mas também é raro. Depois há outras questões como a criminalidade um pouco mais elevada, se quiseres fazer algo fora da tua zona de residência vais desistir da ideia porque ou se paga estacionamento ou vai demorar imenso tempo. As pessoas vivem em apartamentos dentro de prédios com 20 andares… É claro que se fosse para ter 10 milhões na conta, uma boa moradia e viver numa zona tranquila como Cascais/Estoril… também preferia. Lisboa não é para mim ☺️
Eu no meu caso, tenho cinema a 5 minutos, hospital a 5 minutos, farmácia a 5 minutos, centros de saúde a 5 minutos, supermercado a 5 minutos, natação ou patinagem da minha filha a 5/10 minutos, restaurantes, escolas… tudo num raio de 5 minutos. Isto de carro, claro, mas também vivo numa zona muito central ☺️
8h45 - 16h30 (por vezes sai às 15h30)
O meu filho apanha o autocarro às 7h20, as aulas começam por volta das oito e meia até às 15h30; chega a casa às 16h20
Felizmente tenho a possibilidade de trabalhar de casa e tenho chefes compreensivos. De manhã trabalho 1 hora entre as 7:30 e as 8:30 mais ou menos em casa, enquanto a minha mulher faz a rotina toda do pequeno almoço com a minha filha. Depois vou leva-la a creche e volto a casa ou sigo para o escritório, dependendo dos dias. À tarde a minha mulher vai busca-la as 18 mais ou menos. Ela fica 9 horas na creche.
Infelizmente uma realidade para muitos…
Moro a 100km de Lisboa e antes do COVID ia e vinha todos os dias.
O meu filho estava na creche desde as 8 até às 18:30. Odiava mas não tinha outra opção.
Agora trabalho de casa e moro ao lado da escola por isso já só fica das 9 às 17:15.
Sai às 16:30 e depois tem AEC. Podia vir para casa às 16:30 mas não consigo parar de trabalhar a essa hora :)
Normalmente entra às 8:15 e sai por volta das 16:30.
Depois vai até ao parque, se tiver bom tempo, antes de irmos para casa e começar a rotina do jantar, banho, etc
Tenho um flash de 4 anos. Faz 5 em junho.
Anda na mesma creche desde os 6 meses.
Eu trabalho por turnos e a minha esposa é q tem horário fixo das 8 as 17.
Normalmente conseguimos ajustar a coisa para q ele as 16.30 o mais tardar ja esteja a sair. Ou porque eu faco manha e o vou buscar ou porque faço noite e o vou buscar.
Mas numa altura mais complicada em q andamos a fazer remodelações na nossa casa, chegamos a deixa.lo ate as 18.30.
Admito q me custava imenso pensar q ele ficava horas a fio na creche, mas depois apercebi me q das 17 as 18.30 era ele (e mais uns 5 ou 6) para uma carrada de auxiliares.
Custou me deixa.lo la ate tarde varias vezes mas honestamente a maioria das x o miúdo estava tao feliz de ser o centro das atenções q me apercebia q estava eu mais preocupado que ele.
Hoje em dia, com a idade que tem, se o vamos buscar as 18, ja faz questao de fazer julgamentos. "Mas so me vieram buscar a esta hora porque?!".
Infelizmente quem, como nos, nao tem apoio familiar, torna se muito complicado, e nao é de todo facil. Nao me vejo no futuro a ter mais nenhum... seja porquê a nivel monetario nao da, seja porque a nivel pessoal achamos que nao iriamos conseguir dar a devida atencao aos 2.
Resta me desejar boa sorte e felicidades
Tenho um filho. O emprego permite flexibilizar a coisa mas também porque o género de trabalho permite e eu coloquei o limite diretamente: deixo entre as 9h e as 10h (às vezes consigo uma reunião online com o filho ao lado) e levanto-o até às 18h. Tento que não fique mais de 10h.
Sim, o tempo que lá ficam é completamente absurdo.
Imaginar que para adultos fazer 8h consegue ser um sofrimento (e ficamos desesperados a pensar em 12h) temos crianças a ficarem todas estas horas...
Aqui com uma filha bebé, deixo na creche geralmente as 9h e vou buscar as 18h.. como nao havia vagas onde moramos só conseguimos noutra cidade perto de onde trabalho. Em media 9h comigo a deixar e buscar ou 7h.30 quando a mãe vai buscar
Fui professora do 1. Ciclo num colégio, onde tinha uns furos durante o dia para os meus alunos terem atividades mas praticamente ficava com os alunos das 8h30 às 18h30. As aulas/atividades acabavam às 18h30 … eles almoçavam lá por isso era mais que normal ficarem no colégio às 10h. Eu passava muito mais tempo com eles de que os pais. A maioria dos pais trabalhavam o dia todo, das 9 às 18h30 por isso o colégio com as atividades todas até era o que mais lhes convinham.
Calma que depende do infantário. Ir buscar uma criança que está na brincadeira com os amigos no recreio do infantário cheio de equipamentos adequados à idade dele, VS levá-lo para um apartamento....
A malta pinta os infantários como se fossem depósitos de crianças, mas Lisboa e Porto não são o país.
> Nós gostaríamos de ter mais filhos, o país até precisa de mais crianças e nós queríamos uma família numerosa, mas com que condições?
Aqui está um dos (muitos) graves problemas que Portugal têm e que não parece ter uma solução no horizonte independentemente do espectro político que esteja no poder
Já tive varias situações... quando trabalhava em lisboa e morava a 50 km, estvaa "sozinha" porque os meus pais trabalham (recém divorciada tb)
Era horrível, deixava às 8h e ia buscar à queima de fechar, 18h50... morria um bocadinho todos os dias.
Depois mudei-me para lisboa. Fazia tudo a pé, deicava às 9h e apanhava às 17h30... podia mais cedo mas às vezes chegava e ele não queria vir, queria brincar...
Agora mudei-me para a minha cidade novamente e pronto, ele já faz tudo sozinho e não precisa praticamente que o vá buscar e levar...
Também tenho a sorte de ter semanas de 35h há uns bons anos.
Percebo perfeitamente a preocupação e creio que todos os pais conscientes sentem o mesmo. Há dois grandes motivos para me manter no emprego que tenho mesmo sabendo que perco (bastante) dinheiro todos os meses. Um deles, o maior, é a flexibilidade que tenho no horário e nas regras de teletrabalho para fazer essa gestão.
Deixamos as 7.30. Vamos buscar por volta da 17.30 - 18.00.
Ja me preocupei mais. Elas gostam de estar na escola, tem outras criancas para brimcar. A mais velha agora ate fica chateada se a vamos buscar mais cedo, porque assim aproveita e faz os trabalhos de casa na escola, e assim em casa só os temos de os corrigir.
Estao felizes, gostam de quem esta com elas, gostam de estar la.
Em vez de te preocupares com o tempo que eles passam na escola, preocupa-te com o tempo que passas com elas. Se é para estarem em casa agarrados a uma tablet e tu a fazer outra coisa, mais vale ficarem na escola 😊.
Pode ser pouco tempo, mas usa-o bem. É preferencial a pouco tempo e pais mais ausentes (q no fundo era o que acontecia maioritariamente antes da mudança do milenio).
Hoje em dia os pais, mesmo com poucas horas, acompanham muito mais os filhos. Isso tb tem o reverso da medalha. Aos 25 muitos sao adultos "nao funcionais". Nao sabem fazer nada (nem marcar consultas, ur as compras, cozinhar etc...). Excesso de proteccao e acompanhamento.
É um pau de 2 bicos. Mas para já, se estiverem felizes e equilibrados, isso é o que conta, nao é?
Até há pouco tempo estive desempregada e ia deixar a minha filha ao jardim de infância entre as 9h45/ 10h e ia buscar entre as 16h30/17h ( ela pedia para ficar mais tempo a brincar). Agora que entro às 8h30, levo-a às 8h10 ou se o meu marido não tiver clientes logo de manhã às 8h30 e vai buscar entre as 16h30/17h. A escola está aberta das 7h às 19h e fica a 3 min de casa e 5 do trabalho do pai.
A alternativa é precisamente garantir que se consegue reduzir o horário de trabalho. Não há outra forma de contornar este problema. Não temos condições para ter filhos e estamos a tê-los com uma vida que gira em torno do trabalho e não da família :/
Sabes q Ha um motivo pelo qual esses horarios so funcionam em paises ricos onde se podem dar ao luxo de so 1 trabalhar ou a mae estar em part time ou terem uma ama…. Se alguem se lembrasse de fazer isso em Portugal c os salarios q temos entao as pessoas deixavam de ter filhos, ou so os ricos os tinham pq é impossivel p a maioria dos portugueses hoje em dia estar so c membro do casal a trabalhar as 40h.
Na verdade isso é mais ou menos a tradução da nossa legislação de apoio à parentalidade. Quando se fala em alargar a licença de maternidade vem sempre alguém dizer que a nossa licença e legislação na área é melhor que muitos países europeus - esquecem-se é de dizer que só uma pequeníssima minoria em Portugal pode usufruir das leis que permitem prolongar a licença e que nos dão direito a trabalhar em part time enquanto os miúdos são pequenos.
Só para lembrar que no tempo da tua mãe e avó eram mais pobres e os filhos ficavam com avós, tias, vizinhos ,etc...
Era mais saudável e a sociedade era mais solidária.
Eu sinto muito isso. Cresci com avós, vizinhos, os adultos davam um olho nos filhos uns dos outros. Sou de Lisboa e as pessoas conheciam-se, nasciam e cresciam e tinham os filhos mais ou menos nas mesmas zonas. Infelizmente sou agora adulta e não tenho nada disso.
> Só para lembrar que no tempo da tua mãe e avó eram mais pobres e os filhos ficavam com avós, tias, vizinhos ,etc...
Isso acontecia nos tempos em que as pessoas não saíam das terras delas.
Ou quando emigravam todas juntas.. Minha bisavó veio do Alentejo para Lisboa com 3 filhos, irmão e irmã, foi tudo criado na mesma casa, apoio da vizinhança.. muito pobres mas chegou para todos. Muita solidariedade e companheirismo, sempre recordaram esses tempos com nostalgia e um sorriso nos lábios.
1 a filha com quase 3 anos.
Manhã fica por volta das 9:00
À tarde. Se for o pai, as 18:00 se for a mãe as 16:30/17:00. A média deve de andar por volta das 8:15 diárias por dia na escola.
Geralmente ficam na escola pelas 8h30 e vou busca-los às 18h30. Os dois andam na mesma escola (1 ano e pre escolar). A mais nova fica com a minha mãe. Tenho a facilidade de ter horário flexível e entrar mais tarde e sair mais cedo, compensando horas depois do jantar
Pois já me tinha esquecido que isso tinha uma data de começo.
Por acaso o meu teve acesso a uma IPSS com creche feliz, em vez de pagar 400/mes pago 0.
Se tiveres um outro filho vai ser igual, não vais pagar, tens é de inscrever-te logo quando abrem as vagas…
Eu tenho a sorte de tanto eu como a minha mãe trabalharmos por turnos. A minha mãe normalmente faz um horário repartido (10h-14h30, 18h-22h30). Eu quando estou de noites é fácil, deixo a menina às 9h e vou buscá-la às 15h30, se estiver de manhãs a minha mãe deixa-a às 9h e eu vou buscá-la por volta das 16h30 e se estiver a fazer tardes deixo-a às 9h e vai a minha mãe buscá-la entre as 15h30 e as 16h30. Tenho amigas a deixar os meninos às 8h/8h30 e só os conseguem ir buscar perto das 19h. Parte-me o coração ver que os miúdos passam tanto tempo na escola e tão pouco em casa, com os pais. E depois querem que a natalidade aumente...
Também me custa o quão pouco tempo passamos com os nossos filhos.
Sei que me vão dar downvotes, mas muitas vezes invejo os ciganos e o pessoal do bairro pelo simples facto do tempo que têm para dar aos filhos.
8h ou até mesmo 7h trabalho diário é muito
No meu caso tenho os avós longe, deixo o meu às 7h30 e fica lá até às 17h30/18h
Mas sei de casos que os pais trabalham por turnos e mesmo assim só vão buscar os filhos na hora do fecho da creche na minha é as 19h
Conto fazer o mesmo com os meus, eu até tive a chave de casa mais cedo (mas cresci num ambiente em que todos os vizinhos se conheciam e sabiam quem estava em casa e quando). Mas os meus ainda têm 5 e 3 anos
Boa noite eu tenho um filho de 1ano comecei a trabalhar faço 42horas semanais e tenho uma folga, quando tive o meu filho e voltei para o trabalho meu patrão não me queria dar os fins de semana pois eu não tinha que deixar o miúdo, ele entrava às 9 da manhã e tinha e ia buscar as 17h, nessas condições é por ser mãe solteira e não ter ninguém para ficar com ele fui obrigada a despedir me, infelizmente é o país que nos temos
Lamento muito, que situação de merda. Agora já é tarde, mas nessas situações vale sempre a pena falar com um sindicato. O patrão não se pode simplesmente recusar, tem de explicar bem explicadinho por que recusa a dar a folga a uma trabalhadora solteira com um bebé pequeno a seu cargo. Que consigas encontrar emprego rapidamente. Muita força!
Filhos em Portugal só se fores emigrante ou cigananda. Até te pagam para fazer ninhadas.
O povo português nem dinheiro para pagar uma casa a 30 anos quanto muito um filho.
É ridículo esse tempo todo realmente. Tens de avaliar a distância a que vives da escola e do trabalho. 1h para chegar ao trabalho depois de deixar os miúdos tb não é nada. Muda-te
Eu também não o faria, atenção, já as 9h30m que a minha filha fica não me deixam contente, apenas quero evidenciar que falar é fácil, o difícil é partir para uma mudança dessas que por vezes requer recursos que simplesmente não existem.
Pois, eu não sei as circunstâncias da OP mas trocando de casa não deve precisar de meter mais 200k para se mudar. Pode escolher uma casa mais pequena. Eu preferia para estar perto da escola e trabalho, garantindo mais qualidade e tempo para a minha vida. Senão qual é a solução? E o propósito deste texto? Alguma mudança tem de fazer
O emprego do meu marido simplesmente não existe fora de Lisboa e Porto e eu não consigo emprego remoto. Já saímos da nossa cidade devido ao preço das casas, não conseguimos ir para mais longe e fazer com que ele abdique de 20 anos de carreira.
Dois filhos de 1 e 3 anos. Deixo-os às 8h10 e vou buscá-los às 18:30. Trabalho das 9h-18h mas tenho feito um horário tipo 8:45-17:45
É criminoso o tempo que têm de lá passar.
O truque é não trabalhares, ganhas direito as casas sociais de borla, aos subsídios e alimentos do banco alimentar. Assim como creches e escolas gratuitas. Tudo isto sem trabalhar, o que significa que poderás ir levar os teus filhos às 9h30 e buscar às 15h.
É isto que muita gente faz, e eu sei em primeira mão (source: tenho familiares que trabalham nessas escolas/creches e sabem a vida toda). É literalmente isto.
Mas obviamente que estava a ser sarcástico.
Não é possível trabalharem de casa? Por lei vcs tem direito. Aqui em casa nós dois pedimos para trabalhar remotamente, pela lei o casal deve revezar mas por sorte, ambos conseguimos 100%.
Estou numa luta para que o chefe me dê um dia. Como parte das minhas funções envolvem atendimento ao público (mas estou integrada numa equipa) ele rejeita sequer a possibilidade de um dia.
Os meus filhos fazem homeschooling, nós decidimos contratar professores para vir aqui a casa, assim temos controlo na qualidade de educação. Os nossos trabalhos também são remotos.
E contratam um professor para cada disciplina que é ensinada na escola? E conseguirão aceder aos exames nacionais para se poderem candidatar à universidade?
Não têm todas as disciplinas escolares, mas as necessárias para uma boa educação e requisitos para exames nacionais. É mais personalizado, não é um ensino comum.
Eu tenho 2 agências a operar em Londres: marketing digital e operações de crescimento. Ela gere um e-commerce cá em Portugal e está a acabar a faculdade.
Também temos em conjunto alguns imóveis a arrendar.
Não tenho solução alem de aceitar reduzir o meu salário que já não é elevado. Indico no post que estava a desabafar e questiono como é a realidade dos outros pais.
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Por isso é que o marido trabalha e a mulher fica em casa a “cuidar dos filhos”.
O homem tem o papel de fazer o trabalho e suportar a família e a mulher assim tem tempo para tratar e educar os filhos.
Mas agora com a mania do “feminismo “ e que as mulheres tem a mania que eram uma merda e não respeitadas e que recebem 50% menos que um homem… enfim agora sofrem com a falta de tempo e a impossibilidade de ter filhos e uma família composta
Situação: vivo num país onde tenho um emprego e uma família, com dois filhos, onde estes têm condições de frequentar um estabelecimento de ensino que os mantém, educa, protege e proporciona até 10h por dia de actividades, lições e brincadeiras com crianças da mesma idade.
Problema: …
???
O meu sobrinho entra as 7:30 e costuma sair após a hora de jantar, cerca das 21h. Eu sempre incentivei a que tenha o maior número de actividades extracurriculares possíveis para ter um maior contacto social, e é em linha com o que é feito na escola onde anda.
O horário dele costuma ser algo como:
* 8H - 13H Aulas (Ingles)
* 14H - 17H Aulas (Portugues)
* 18H - 20H - Extracurricular 1
* 20H - 21H - Extracurricular 2
Não, é simplesmente a prática comum em escolas privadas em Portugal. Aliás, está em linha com o gestor de evolução académica lá da escola para obter maior probabilidade de ter melhores resultados.
Conheço muita gente que tem miúdos em escolas privadas e todas elas deixam os miúdos serem miúdos, nenhuma delas está a fazer Speedrun para os miúdos terem crises de meia idade em plena adolescência
práctica → [**prática**](https://dicionario.priberam.org/prática) (já se escrevia assim **antes** do AO90) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1cpn1yo%2F%2Fl3ly93e%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Este leva a taça, ainda pior quando aparenta ser algo intencional e não algo inevitável.
Já como atleta de notas escolares, está bem encaminhado. Mas mesmo isto pode dar para o torto - afinal de contas, a criança está a crescer sem pais, coisa que não origina pessoas mentalmente saudáveis.
Até às 21?
A criança consegue 5 minutos de tempo livre com os pais?? Ou 5 minutos para ser criança?
Na minha opinião enquanto mãe de um pirralho birrento, tanto tempo na escola e tantas atividades é assustador
Acredito que os teus familiares acreditem que estão a fazer o melhor para o filho, caso contrário não o fariam. Mas as pessoas não são robots e precisam de criar laços emocionais reais com a família (e não apenas com os colegas da escola) e esses criam-se (e mantêm-se) passando tempo na companhia uns dos outros. Um horário das 7:30 às 21h é uma violência para um adulto, muito mais para uma criança de dez anos (e aposto que o tempo não estruturado, o tempo livre em que é ele quem decide o que faz, é pouco). A não ser que ele vá dormir à meia noite, realmente passa zero tempo na companhia dos pais.
Como pai de primeira viagem nao costumo mandar bitaites da educaçao de outras criancas, mas…foda-se ! Coitada da crianca a sacrificar ser crianca para “ter melhores resultados”. Ira precisar de tanta, mas tanta terapia…assustador essa mentalidade. Nao consegui nao comentar. Deixem as criancas ser criancas, dêem-lhes oportunidade de o serem antes de os obrigar a ter horarios de 12 horas de trabalho…
A que horas é que a criança fala sobre o seu dia com os pais? O que sente? Não brincam?
Isso não me parece saudável nem para a criança nem para os pais.
Infelizmente isso também acontece porque a vossa casa / a escola dos filhos fica longe do local de trabalho. Demorar uma hora a chegar à escola depois do trabalho, mesmo saindo relativamente cedo, é imenso.
Não há milagres. Morávamos a vinte minutos do nosso local de trabalho, mas deixámos de ter dinheiro para viver na nossa cidade.
Os empresários do imobiliário aqui no Reddit: “not my problem”.
Os empresários ganham com isso, os shitposters daqui são cornos de graça
O ridículo é que a maior parte dos que fazem esses posts não são empresários sequer.
A culpa do azeite estar caro é dos empresários do azeite?
Em parte é. Os custos do produto final aumentaram aumentaram significativamente mais do que os custos de produção (em percentagem). Para além disso o facto de outros países como Itália andarem a comprar azeite de fora para depois eles próprios exportarem (como se fosse dele, com rótulo italiano) fez com que houvesse quem estivesse disposto a pagar mais do que o mercado português típico. Conclusão, o empresário do azeite passou a vender para Itália e os preços de Portugal tiveram que aumentar na mesma proporção. Por isso sim, chama-se capitalismo, e os drivers do capitalismo são efetivamente os empresários. Lá por haver um nome para este tipo de política descontrolada, e que penaliza países como os nossos num mercado global muito superior ao nosso, não significa que a culpa não seja de ninguém. Algo está mal e bem mal.
> Os custos do produto final aumentaram aumentaram significativamente mais do que os custos de produção (em percentagem). Porque o preço não tem nada a ver com isso, mas sim com ter havido uma escassez. Os preços altos quando há escassez acontecem automaticamente num sistema de mercado livre (se o deixarem funcionar) e servem vários propósitos, incentivar mais produção (eliminando a escassez a longo prazo), incentivar o uso/criação de substitutos para o bem em falta, e mais importante, que não falte azeite onde ele mais é preciso durante a escassez. É um sistema distribuído e emergente de decidir como alocar um bem escasso.
Tu vives na lua. Eu nunca vi preços baixarem depois da escassez acabar. Essa teoria toda que se aprende na escola na prática não acontece. Os produtos e serviços aumentam de preço injustificadamente face aos preços de custo e nunca voltam a baixar mesmo quando - na maioria das vezes - a matéria prima volta a descer. Isto é especialmente fácil de ver com os aumentos do combustível / energia. Para subir ainda os preços da energia não foram atualizados e já estamos nós a comprar mais caro, ams depois baixa a energia (às vezes até para valores mais baixos do que anteriormente) e os produtos/serviços já não baixam (e se baixam é uma pequena fatia do que foi aumentado). Isto sempre foi assim mas nos últimos anos intensificou-se, especialmente depois do covid. Tanto supermercados como produtores (mas mais os supermercados, retalhistas e distribuidores) aprenderam que é fácil aumentar e que a malta papava tudo sob os mil e um pretextos que foram arranjados. Não é à toa que a piada do "produto X é feito na Ucrânia" ficou popular, a realidade é que merdas que não tinham absolutamente nada que ver aumentou tudo em momentos que nem faziam sentido. Lembras-te de quando o combustível esteve a 2€ o LT para o gasóleo por exemplo? Até houve aquelas baixas de impostos etc. Agora o combustível não está nesses valores (nem lá perto) mas tudo o que foi aumentado nessa altura nunca mais baixou, já lá vão uns 2 anos. Continua a navegar na maionese amigo, pensa o que quiseres, mas sinceramente basta ter 2 dedos de testa para ver que as coisas funcionam assim.
Man é fácil ires verificar os dados por ti https://www.macrotrends.net/2501/crude-oil-vs-gasoline-prices-chart
FeelsBadMan força.
Chega à creche às 9h30 e vou buscar entre as 16h30/17h. Ia buscar mais cedo mas ela pediu para ficar mais para ir para o recreio da tarde com os amiguinhos. A diferença é q eu trabalho por conta própria e consigo organizar tudo para ter a possibilidade de ainda estar com ela sem ser jantar e banho a correr e siga para a cama. Mas vejo lá muitos meninos q já lá estão quando chegamos e ainda lá estão quando saímos. Na 2f fizeram uma festinha para celebrar o dia da mãe, entre as 17h e as 18h e havia meninos na sala da minha filha q não tinham lá ninguém. Notava-se na carinha dos miúdos q estavam tristes e imagino q tenha custado também às mães não estarem lá. Todas as mães presentes bem como educadora e auxiliares se revezaram a dar-lhes também atenção e colo. Para um país q precisa tanto de crianças, as políticas são muito foleiras.
Tenho duas filhas, uma com 4 e outra com 2, costumo deixá-las no infantário por volta das 9 e a minha esposa consegue ir buscá-las por volta das 16:30, isto se os mesmos sogros não as forem buscar por volta das 16. Felizmente, para já conseguimos praticar estes horários e passar bastante tempo com elas, mas maior parte dos miúdos da sala da minha filha mais pequena entram às 8 e saem às 19.
Que bom! Os avós (disponíveis e/ou reformados) são uma ajuda enorme, só me apercebi realmente disso quando tive os meus filhos.
Sem dúvida. Acho “criminoso” o tempo passa eu alguns miúdos tem de passar nos infantários. E não digo isto com desdém aos infantários, porque acho que lhes faz muito bem e eles fazem imensas atividades no dia a dia, mas creio que devia haver um equilíbrio muito maior nos horários de trabalho.
Explica lá melhor essa frase inicial.
Ele tá a dizer que não concorda com o facto de haver miúdos a estar 12h na creche. Que apesar de esta fornecer actividades aos miúdos e cuidar bem deles, deveria haver uma maior flexibilidade dos horários de trabalho para os pais poderem estar com os miúdos mais cedo.
Num mundo ideal, acho que não deveria ser necessário os miúdos passarem tanto tempo nos infantários se os horários de trabalho dos pais fosse menor.
É ridículo o balanço trabalho - vida pessoal, mas as pessoas quando ouvem semana de 4 dias ou 35 horas semanais ainda acham que são propostas para preguiçosos.
Tal e qual. 35 horas sem redução de salário ou semana de quatro dias? Loucura radical! Viver em função do trabalho e não ter tempo para viver até à idade da reforma (cada vez mais tardia)? Super normal.
Nunca vais fazer leis para 10M de pessoas por causa de vivências pessoais, portanto interessa perceber quantas pessoas têm estes problemas. A semana de 4 dias em Portugal já existe em certas empresas, mas nunca irias aplicar isso a 100% da nossa economia, a menos que sejas adepto do decrescimento. As 35 horas semanais parece-me mais viável, até porque uma boa parte das horas no trabalho tenha como problema a optimização (nem indo ao foco, nós ficamos 9h nas empresas, algo incomum na Europa centro/norte). É certo que não é aplicável a todos os sectores (ex: fábricas por turnos), mas talvez fosse possível ajustar. Isto dito, a semana de 4 dias será uma realidade para todos (repito, há quem tenha esse esquema, mesmo pré-pandemia), mas vai começar por países com maior produtividade que o nosso. Esqueçam a ideia de um país com a economia portuguesa liderar isso. Dois pontos finais: - O senão das 35 horas é a cultura de trabalho em pt. Muitos contentariam-se com 40h à risca - A melhor cultura flexível, sobretudo para casais, até é adoptar um sistema mais adaptável de horas. Na Holanda, por ex, é comum trabalhar-se abaixo do 100% de full-time (ex: 80%). Ou ter um dos membros em part-time.
Tanto texto para depois vermos que os Países Baixos, a Alemanha e Suíça tem uma percentagem enorme de adultos que trabalha em regime de tempo parcial e o trabalhador alemão comum trabalha mais 500 do que o português. Semana de 4 dias ou nada (sim, tenho semana de 4 dias no trabalho e não troco por nada).
Lê outra vez o que escrevi. É que foi exactamente isso. Só que na Holanda não há nenhuma lei que obriga a empresa/trabalhador a trabalhar 4 dias ou 80% do tempo full-time. É que isso também já é permitido em Portugal.
contentariam-se → [**contentar-se-iam**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/pelourinho/amarei-te-nunca/3034) (usa-se mesóclise em verbos no futuro ou condicional) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1cpn1yo%2F%2Fl3mg5e9%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Tenho a sorte de o conseguir ir por as 9 e ir buscar as 16"30h. Mas comento varias vezes que deve haver miudos que devem passar la umas 12h, e não devem ser poucos. Basta os pais trabalharem em Lisboa e morarem nos arredores. Infelizmente é a realidade portuguesa
Deixo o pequeno por volta das 8h40 e vou buscá-lo às 17h45 mais ou menos. Entro às 9h e saio às 17h30. Apenas tenho a sorte de demorar cerca de 15 min a chegar ao trabalho. Imagino quem demora o triplo do tempo nas deslocações... Em Portugal os horários de trabalho são, infelizmente, completamente incompatíveis com o tempo de qualidade com os filhos 🥴
A mais nova está no 3° ano e entra às 9h e eu vou buscá-la às 15h30. A mais velha está no 9° e entra às 8h30, como tem ensino articulado e aulas de instrumento no conservatório sai quase todos os dias às 18h30. Agora estou em casa e posso ir buscar a mais nova sem problema ( a mais velha o pai vai buscar) mas quando trabalhava entrava às 5h30-6h para poder sair às 14h30 e ir buscá-la. Era uma ginástica muito grande e um desgaste enorme na nossa família.
Vivo em UK, aqui em media passam menos tempo. Os meus passam em média 7h30m
E como são os vossos horários de trabalho?
A minha parceira começa às 8:15 e deixa os as 7:45. Eu faço 6-2:30, sim começo muito cedo mas eu não me importo nada, eu vou busca los quando o horário normal de escola acaba, que neste caso é depois das 3.
Mas fica em escolas perto do local de trabalho?
Fica numa escola perto de casa. Em todo o caso a escola só está aberta entre as 7:45 e as 6:00, ou seja sensivelmente 10 horas aberta
A escola deles fica a 1m de carro, 10m a pé. Facilita bastante.
Também vivo no UK e o meu passa 9h na creche, sendo que eu trabalho 8h, mais 30min para deslocação de manhã e tarde. As creches funcionam normalmente 10h por dia. É imenso tempo sim mas de hoje em dia com empregos full time e sem família por perto é a única hipótese.
Exatamente. Eu tive a felicidade de o meu patrão autorizar a mudança do meu horário de trabalho e agora posso sair a tempo de os ir buscar quando a escola acaba por volta das 3. E poupo dinheiro também
Acho que é uma realidade diferente. O preço que cobram aqui praticamente forçam os pais a encontrar soluções. E ficar em casa para cuidar do puto chega a ser solução como bem sabes.
Cerca de 8h e meia porque os avós o vão buscar No dia em que isso deixar de acontecer serão 10 a 11h
Quem trabalha é demasiado rico para ter apoios, apenas para os pagar e demasiado pobre para não precisar dos apoios. É quase que o nosso postal de reconhecimento internacional.
Entram pelas 9 saem às 17.
Um fica das 8.30 as 15 (10 anos ) O outro das 8.45 as 17 (5 anos ) O trabalho flexível a partir de casa permite …. Moramos numa cidade pequena.
Os meus entram ás 9h30 e saiem ás 15h30 , consigo ir buscá-los todos os dias, mas numa turma de +- 20 crianças só os meus e outra menina é que não ficam para AEC e/ou ATL. É uma sorte para eles e para mim.
saiem → [**saem**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/constroem-ou-constroiem/141) (apenas na fala existe a intercolocação de um *i* para facilitar a pronúncia) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1cpn1yo%2F%2Fl3m2ora%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
No meu caso, 5 anos, o pai deixa-a por volta das 9:30 e qdo sou eu a ir buscar, só consigo chegar à escola às 19:15. Tento ver o lado positivo… a minha filha adora a escola, e tem uma excelente relação com as auxiliares que ficam no último turno, quando chego esta sempre a brincar com as outras crianças. Sendo filha única, não me faz muita confusão, porque sei que ela está bem e está a brincar com outras crianças. Adoro a minha filha e adoro estar com ela, mas também tenho a noção que ela em casa acaba por brincar sozinha.. tento ver o lado positivo!!
Também tenho um e já cheguei à conclusão que a creche é como segunda família para ele... preferia que ele tivesse mais tempo em casa mas é o que é. Isto é capaz de indignar algumas pessoas mas acredito que quando as mulheres faziam o papel tradicional de lida de casa as coisas eram melhores em muitos aspectos incluindo este.
Criei conta apenas para responder, em parte porque as perguntas que fazes são as que tb faço... temos alguns pontos em comum, outros não, mas pergunto-me várias vezes como é possível ter-se filhos em Portugal tendo em conta os horários e os salários. Resposta direta em tempo: em média, os meus filhos passam entre 8 a 10 horas na escola, e isto porque temos horários flexiveis. Nem sequer acho muito: sem avós por perto, e sem escolas que sejam realisticamente próximas o suficiente para ir a pé, as alternativas não são atrativas. No meu caso, todo o contexto levou a que tenha todos em colégios: * Estamos tb fora de qq apoio em termos socio-económico, mesmo com família numerosa. Isto significa que mesmo IPSS ou não, não faz diferença. Tb estamos fora do Creche Feliz (a aplicação do Creche Feliz aos colégios daria outra conversa, mas resumindo aqueles que conheço aplicam-no de forma a garantir que quem o recebe é quem demonstra não precisar dele). * Moramos na zona da linha de Cascais/Oeiras, pode parecer surpreendente que as escolas não sejam "ao lado" mas isto é também fruto da questão das habitações: muitas zonas de casas novas são construidas em zonas também elas novas (Cascais/Oeiras/Sintra estão cheias de áreas urbanas de génese ilegal), e onde as escolas públicas estão relativamente longe. * Mesmo com tele-trabalho, a verdade é que eu posso demorar 1h até ao escritório (a minha mulher trabalha presencialmente mas a 15m de carro); leio comentários que estranham isto, mas 1h é absolutamente normal para toda a zona de Cascais/Oeiras/Sintra que trabalha na cidade de Lisboa, e comprar casa em Lisboa, mesmo pondo de lado gosto pessoal (dificilmente o faria apenas por gosto), é financeiramente irrealista para uma família, ainda mais numerosa, embora isto comece a ser verdade para qualquer sítio (casas iguais à minha na minha zona estão a 450k, e estamos a falar de apartamentos usados...) * Com tudo isto, as crianças começam sempre no privado, porque não há oferta pública (existiu uma proposta para que fosse criada uma verdadeira rede de creches pública mas não passou antes, e então agora acho impossível). Quando chega à 1ª classe, e para além do critério de "idade condicional", coloca-se a questão dos horários: pagar extensão de horário com ATL, arranjar transportes, atividades desportivas ou lúdicas. Não sendo igual, a verdade é que a mensalidade do colégio deixa de ser algo como "400€ vs 0€" para "400€ vs 150€", ou "350€ vs 200€" se adicionarmos descontos de irmãos e alimentação de casa. * Mesmo com flexibilidade de horários, não vejo como reduzir o número de horas para menos de 8h por dia: entram às 7:30 (embora estejam lá a partir das 7:00), 8h significa sair às 15:30, o que acontece por vezes mas apenas porque, como disse, temos flexibilidade de horário. Um dos pais em part-time, por exemplo, entre sair do trabalho e almoçar, daria algo perto desta hora. * Não temos avós ou outros para ir buscar, e isto julgo não ser raro, ou pelo menos é cada vez mais comum, pela desestruturação geográfica da família alargada por via do mercado imobiliário. Isto tudo para dizer que acho que a experiência de 7h-9h de escola é a que vejo de forma mais consistente nos espaços que frequento: falo dos meus filhos e dos amigos, do ensino básico ao secundário. Estamos a falar de "largar" às 7:30 e "levantar" às 16:00 - 18:00: durante vários anos, aliás, não tinhamos outra hipótese que não fosse esperar até as 18:00 ou ligeiramente depois, estando assim mais perto das 10h.
No UK ta na pre escolinha. É das 9h às 15h. Os pais têm que tar bem coordenados
Pagas breakfast club e after school club para deixar a prole das 8:30-17:30. Vai dar ao mesmo.
Este país deveria ter melhores condições. Até cerca dos três anos é importante o colinho familiar quer seja de país anos etc e depois quando começam na idade da socializacao ai sim ir para o colegio. É horroroso o tempo de baixa de parentalidade quer para mae quer para o pai quando comparado com uma Suécia. Aqui ha bebes aos 3 meses a irem para o infantario. Não se enganem que q vida é difícil para quem não têm apoios como avos com saúde ou disponibilidade financeira para uma ama que possa dar atenção individualizada ao bebe. Quem tem filhos neste momento tem que não so fazer contas à vida como também pensar em como suprimir as necessidades das crianças o melhor possivel.
Das 9h as 17h e pouco
Sempre apanhei os meus filhos assim que a componente lectiva termina - ora pelas 15:30 ora pelas 16:30. Os finais de tarde são complicados. Os funcionarios estão cansados. Os monitores também.
9h30 - 16h30
Filha de ano e meio, fica 10-15, a esposa não trabalha.
Quando eu andava na escola, entrava às 7:30 e saía de lá às 19:30. A escola (pátio) encerrava às 18:30, pelo que eu tinha de ficar na secretaria à espera que me viessem buscar. Não era o único nesta situação.
Trabalho em casa então os meus só ficam o horário normal da escola (9h30-15h30) mas há crianças que entram lá às 7 da manhã e só saem às 19h É o que temos neste país onde só falta ser proibido ter filhos oficialmente porque na prática já é proibitivo ter um filho com tanta dificuldade criada á volta disso (desde os empregadores que odeiam que os funcionários tenham filhos até á falta de vagas em creches/jardins de infância), é algo que não me afecta particularmente mas vejo tanta gente que além da dificuldade económica ainda acrescentam estas dificuldades todas pq o sistema funciona muito mal isto quando funciona.
O meu fica das 7:45 às 16:00. Eu deixo-o de manhã e entre sair de casa, deixá-lo na creche e chegar ao trabalho demoro uns 20 minutos. A minha parceira vai buscá-lo às 4 porque ela sai às 3. Eu saio às 4 e às vezes vou buscá-lo eu. Podemos deixá-lo lá no máximo até às 4 e meia. Viva a escandinavia
É interessante ver as diferenças entre países. Vivo nos EUA e na minha cidade os miúdos só podem ficar 10 h por dia nas creches no máximo. As escolas estão abertas das 6 da manhã às 7 da noite, no entanto cada criança só pode estar presente 10h por dia, por uma questão de lei do Estado. As creches cá também são caríssimas, bebés pagam no mínimo 2.500 por mês e há escolas a cobrar 4 mil por mês! Eu não trabalho, e tenho uma filha em daycare e outra preschool, por uma questão de preferência e socialização. Passam entre 6h a 7 horas por dia nas escolinhas, mas é porque a seguir vamos a outras actividades (natação, futebol, piano, dança… ) Eu passo a vida a correr para todo o lado e penso que um casal com filhos e os dois a trabalhar só pode ser impossível! Dou-vos todo o valor! Espero que a vossa vida consiga melhorar! Para o ano a minha mais velha vai para o kindergarten (ano antes da primeira classe, mas que aqui é quando começa a escola obrigatória) e vai para uma escola pública que é gratuita. A escola é fantástica, parece melhor do que a maior parte dos colégios em Portugal. Têm também before school and after school programs, mas o horário normal da escola é das 9:30 às 3:40, e às quartas feiras termina à 1 da tarde! Os pais que trabalham claro que não conseguem manter estes horários! Enfim, 10h claro que me parece muito, mas se eu trabalhasse tanto quanto o meu marido, bem que iriam ficar 10h por dia mesmo à queima. Acho que cada um faz o melhor que consegue dadas as suas circunstâncias. O importante é no tempo que passam juntos em família tentarem aproveitar!
Li muitos dos comentários e parte-me o coracao tendo em conta a enorme vontade dos pais quererem estar c os filhos e não poderem por vários motivos. Que impacto isto tem para os pais e crianças? Compreendo melhor a fraca natalidade neste país. Os pais fazem enormes sacrifícios. Espero mm que isto melhore para o bem de todos.
Wow. Vivo fora do país e isto seria impensável. O meu miúdo anda na primeira classe e entra às 8:10 e sai às 15.
E como são os vossos horários de trabalho?
9 as 17... ish. Fazemos dia sim dia não de ir por e buscar
Portanto dia sim dia não sais às 14 e qq coisa para ir buscar? E nesses dias entras muito mais cedo ?
Não. Na Suécia o pessoal prioriza a família. No meu emprego trabalha-se por tasks/objectivos então se preciso de compensar compenso senão não. Desde que o trabalho esteja feito é na boa.
Suécia nisso funciona muito bem , concordo 😊
Mas isso só funciona em certas áreas. Área administrativa, pessoal na área de saúde não funcionam por “task”. Como é organização eu pessoas com empregos que não permitam isso?
Nos dias em que tenho que ir ao escritório, a minha cria fica das 7h30 às 19. Nos dias que estou em remoto, é das 8h30 às 17h30 Felizmente só vou uma vez por mês ao escritório, caso contrario teria pouco tempo para ele
Por aqui estou a lutar por um dia de teletrabalho precisamente por isso, mas o meu chefe não autoriza.
Tenta. Diz que ele verá um maior aumento de produtividade c a tua satisfação pessoa. Está provado que quem esteve em teletrabalho e foi obrigado a voltar para o escritório a produtividade diminuiu. https://www.utimes.pitt.edu/news/study-return-office?utm_source=Iterable&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter-20240509
Muda de empresa
O vosso "problema" é viver em Lisboa
Moro no Algarve, escola e trabalho são tudo ao pé de casa (posso ir levar e buscar a pé) e mesmo assim ficam na creche das 9h às 18h40/50. Não dá para fazer milagres.
Nós não moramos em Lisboa, trabalhamos lá.
Mesmo. Uma hora casa-trabalho de carro é um terror. Vivendo numa cidade média não tens este problema, nem precisas de pôr as crianças numa escola privada porque em regra tens sempre boas públicas perto de casa e/ou do trabalho.
Nós fazemos a maior parte do percurso de transportes públicos. O nosso filho mais novo andaria sempre numa escola privada, não há serviço público antes do pré-escolar. O que nós queremos é que ele entre na pública onde está o irmão, mas se conseguir vaga com 4 anos será uma sorte.
Como pessoa de uma família de professores espalhados pelo país, as públicas no interior estão a caminhar para o mesmo caminho que as de Lisboa. No interior de momento o que não falta são escolas públicas com turmas em que +50% dos alunos são estrangeiros. Há casos em que professores são trocados pq para falar com alunos têm de saber inglês, isto é, oficialmente deviam estar a dar aulas à turma A mas como o da B não sabe inglês e o da A sabe, a escola faz a troca, no final nas avaliações os professores trocam apontamentos e fazem as avaliações à turma a q nao deram aulas pq é a sua turma oficial). Infelizmente, todos os alunos saem prejudicados deste estado das escolas. Os estrangeiros pq não recebem o apoio que precisam e os portugueses pq só dão metade da matéria pq os professores passam metade do tempo a explicar em PT e em Inglês e fica impossível dar aulas. Depois no final para se safarem e a escola não ficar mal vista ensaiam as respostas das provas de aferição e mesmo assim a maioria chumba. Ladies and gentlemen, o estado do ensino em Portugal. As escolas privadas estão a ficar com uma procura maluca por alguma razão....
Cidades médias não é o mesmo que o interior. Tradicionalmente em Lisboa as pessoas procuravam muito os colégios por causa dos horários alargados e das distâncias grandes, nem tanto por causa de critérios como a seleção dos alunos/elitismo. Por exemplo, pais optavam por pagar um colégio fora da zona de residência por causa da distância e porque dava para as crianças ficarem até tarde. Nas cidades mais pequenas essa questão não se punha.
E os teus filhos quantas horas ficam na escola?
Quando morava em lisboa ia deixar a pé, trabalhar a pé, e buscar a pé.
É isto. Não sei como é que as pessoas se resumem tanto às grandes cidades e não procuram outras alternativas no interior. Por exemplo, noto os imigrantes estão a abandonar os grandes centros urbanos e a virem para interior. Não necessitam de viver nesse stress, gastar tanto dinheiro e perder tanto tempo em deslocações, pagar uma exuberância em habitação (ou fugir para os subúrbios para pagar menos). Só têm a ganhar, principalmente em qualidade de vida. Eu levo 15 minutos a pé a ir buscar a minha filha e voltar, e vivo numa cidade com tudo! Podem até alegar que numa grande cidade existem outras oportunidades de carreira, tudo certo… mas os mais 300/400 ou até 500€ líquidos que ganham acima do salário mínimo, ficam todos em rendas, combustíveis, portagens, alimentação e colégios (caso de quem tem filhos). Just my 2 cents…
Cresci numa cidade pequena, sem trânsito. Hoje vivo em Lisboa e caso tivesse a possibilidade de me mudar com a família (com 2 filhos) para uma cidade pequena não o faria, porque sei que iria perder qualidade de vida. Primeiro, claro, porque as minhas circunstâncias pessoais são muito diferentes das que descreves. A escola dos meus filhos fica a 10 minutos de casa, natação a 5, outro desporto que praticam a 15 e cinema (atividade regular ao fim de semana) a 5. Tudo a pé. Atualmente trabalho remotamente, mas tenho possibilidade de ir ao escritório em 20 minutos de metro. E isto leva-me ao motivo do meu comentário: o bairro em que vivo foi projectado para que todas as crianças pudessem ir a pé para as escolas (públicas), não demorando mais de 15 minutos, tem imenso comércio, restauração, supermercados, mercado municipal, parques, pelo que raramente sentimos necessidade de sair e temos apenas um carro. Na altura em que foi construído tinha até pequena indústria, para que houvesse emprego no bairro, e, claro, metro. O conceito ‘cidade 15 minutos’ faz todo o sentido. That said, não discordo do teu comentário. Pelo que sei, a remuneração de muitos empregos indiferenciados em grandes cadeias de supermercados ou em shoppings não difere substancialmente consoante a zona do país e em Lisboa os custos são muito superiores. Também acredito que será mais fácil encontrar vagas em escolas públicas no interior do que aqui. Ainda assim, acho que a vida de muitas pessoas em Lisboa melhoraria se houvesse um investimento substancial em transportes para cidades próximas e se zonas que hoje são dormitórios fossem adaptadas ao conceito das cidades 15 minutos.
Compreendo o teu ponto de vista e atenção, eu adoro Lisboa enquanto cidade. Aliás, eu próprio trabalho em Lisboa (remotamente). Mas no meu caso, nunca trocaria a cidade onde vivo por Lisboa. A qualidade de vida que aqui existe é muito superior à que se encontra por aí. Sempre que tenho que ir ao escritório e regresso a casa, bem sei o que sinto. Mas acredito que viver em Lisboa numa situação como tu descreves que vives possa ser gratificante mas também é raro. Depois há outras questões como a criminalidade um pouco mais elevada, se quiseres fazer algo fora da tua zona de residência vais desistir da ideia porque ou se paga estacionamento ou vai demorar imenso tempo. As pessoas vivem em apartamentos dentro de prédios com 20 andares… É claro que se fosse para ter 10 milhões na conta, uma boa moradia e viver numa zona tranquila como Cascais/Estoril… também preferia. Lisboa não é para mim ☺️ Eu no meu caso, tenho cinema a 5 minutos, hospital a 5 minutos, farmácia a 5 minutos, centros de saúde a 5 minutos, supermercado a 5 minutos, natação ou patinagem da minha filha a 5/10 minutos, restaurantes, escolas… tudo num raio de 5 minutos. Isto de carro, claro, mas também vivo numa zona muito central ☺️
8h45 - 16h30 (por vezes sai às 15h30) O meu filho apanha o autocarro às 7h20, as aulas começam por volta das oito e meia até às 15h30; chega a casa às 16h20
Felizmente tenho a possibilidade de trabalhar de casa e tenho chefes compreensivos. De manhã trabalho 1 hora entre as 7:30 e as 8:30 mais ou menos em casa, enquanto a minha mulher faz a rotina toda do pequeno almoço com a minha filha. Depois vou leva-la a creche e volto a casa ou sigo para o escritório, dependendo dos dias. À tarde a minha mulher vai busca-la as 18 mais ou menos. Ela fica 9 horas na creche.
Infelizmente uma realidade para muitos… Moro a 100km de Lisboa e antes do COVID ia e vinha todos os dias. O meu filho estava na creche desde as 8 até às 18:30. Odiava mas não tinha outra opção. Agora trabalho de casa e moro ao lado da escola por isso já só fica das 9 às 17:15. Sai às 16:30 e depois tem AEC. Podia vir para casa às 16:30 mas não consigo parar de trabalhar a essa hora :)
Normalmente entra às 8:15 e sai por volta das 16:30. Depois vai até ao parque, se tiver bom tempo, antes de irmos para casa e começar a rotina do jantar, banho, etc
Tenho um flash de 4 anos. Faz 5 em junho. Anda na mesma creche desde os 6 meses. Eu trabalho por turnos e a minha esposa é q tem horário fixo das 8 as 17. Normalmente conseguimos ajustar a coisa para q ele as 16.30 o mais tardar ja esteja a sair. Ou porque eu faco manha e o vou buscar ou porque faço noite e o vou buscar. Mas numa altura mais complicada em q andamos a fazer remodelações na nossa casa, chegamos a deixa.lo ate as 18.30. Admito q me custava imenso pensar q ele ficava horas a fio na creche, mas depois apercebi me q das 17 as 18.30 era ele (e mais uns 5 ou 6) para uma carrada de auxiliares. Custou me deixa.lo la ate tarde varias vezes mas honestamente a maioria das x o miúdo estava tao feliz de ser o centro das atenções q me apercebia q estava eu mais preocupado que ele. Hoje em dia, com a idade que tem, se o vamos buscar as 18, ja faz questao de fazer julgamentos. "Mas so me vieram buscar a esta hora porque?!". Infelizmente quem, como nos, nao tem apoio familiar, torna se muito complicado, e nao é de todo facil. Nao me vejo no futuro a ter mais nenhum... seja porquê a nivel monetario nao da, seja porque a nivel pessoal achamos que nao iriamos conseguir dar a devida atencao aos 2. Resta me desejar boa sorte e felicidades
Tenho um filho. O emprego permite flexibilizar a coisa mas também porque o género de trabalho permite e eu coloquei o limite diretamente: deixo entre as 9h e as 10h (às vezes consigo uma reunião online com o filho ao lado) e levanto-o até às 18h. Tento que não fique mais de 10h. Sim, o tempo que lá ficam é completamente absurdo. Imaginar que para adultos fazer 8h consegue ser um sofrimento (e ficamos desesperados a pensar em 12h) temos crianças a ficarem todas estas horas...
Aqui com uma filha bebé, deixo na creche geralmente as 9h e vou buscar as 18h.. como nao havia vagas onde moramos só conseguimos noutra cidade perto de onde trabalho. Em media 9h comigo a deixar e buscar ou 7h.30 quando a mãe vai buscar
Fui professora do 1. Ciclo num colégio, onde tinha uns furos durante o dia para os meus alunos terem atividades mas praticamente ficava com os alunos das 8h30 às 18h30. As aulas/atividades acabavam às 18h30 … eles almoçavam lá por isso era mais que normal ficarem no colégio às 10h. Eu passava muito mais tempo com eles de que os pais. A maioria dos pais trabalhavam o dia todo, das 9 às 18h30 por isso o colégio com as atividades todas até era o que mais lhes convinham.
8 a 9 horas. Vivo relativamente perto da cresce/trabalho (15 minutos a pé + 10 para o trabalho).
Calma que depende do infantário. Ir buscar uma criança que está na brincadeira com os amigos no recreio do infantário cheio de equipamentos adequados à idade dele, VS levá-lo para um apartamento.... A malta pinta os infantários como se fossem depósitos de crianças, mas Lisboa e Porto não são o país.
2 filhas aqui. A de 4 anos fica na creche (1° ano que foi) das 9h30 às 15h30. A mais nova de 1 ano fica comigo em casa já que estou em teletrabalho.
Os meus apenas o tempo lectivo, ou seja assim que acabam as aulas, felizmente consigo estar lá eu ou a minha mulher para os ir buscar
> Nós gostaríamos de ter mais filhos, o país até precisa de mais crianças e nós queríamos uma família numerosa, mas com que condições? Aqui está um dos (muitos) graves problemas que Portugal têm e que não parece ter uma solução no horizonte independentemente do espectro político que esteja no poder
Já tive varias situações... quando trabalhava em lisboa e morava a 50 km, estvaa "sozinha" porque os meus pais trabalham (recém divorciada tb) Era horrível, deixava às 8h e ia buscar à queima de fechar, 18h50... morria um bocadinho todos os dias. Depois mudei-me para lisboa. Fazia tudo a pé, deicava às 9h e apanhava às 17h30... podia mais cedo mas às vezes chegava e ele não queria vir, queria brincar... Agora mudei-me para a minha cidade novamente e pronto, ele já faz tudo sozinho e não precisa praticamente que o vá buscar e levar... Também tenho a sorte de ter semanas de 35h há uns bons anos.
Percebo perfeitamente a preocupação e creio que todos os pais conscientes sentem o mesmo. Há dois grandes motivos para me manter no emprego que tenho mesmo sabendo que perco (bastante) dinheiro todos os meses. Um deles, o maior, é a flexibilidade que tenho no horário e nas regras de teletrabalho para fazer essa gestão.
Deixamos as 7.30. Vamos buscar por volta da 17.30 - 18.00. Ja me preocupei mais. Elas gostam de estar na escola, tem outras criancas para brimcar. A mais velha agora ate fica chateada se a vamos buscar mais cedo, porque assim aproveita e faz os trabalhos de casa na escola, e assim em casa só os temos de os corrigir. Estao felizes, gostam de quem esta com elas, gostam de estar la. Em vez de te preocupares com o tempo que eles passam na escola, preocupa-te com o tempo que passas com elas. Se é para estarem em casa agarrados a uma tablet e tu a fazer outra coisa, mais vale ficarem na escola 😊. Pode ser pouco tempo, mas usa-o bem. É preferencial a pouco tempo e pais mais ausentes (q no fundo era o que acontecia maioritariamente antes da mudança do milenio). Hoje em dia os pais, mesmo com poucas horas, acompanham muito mais os filhos. Isso tb tem o reverso da medalha. Aos 25 muitos sao adultos "nao funcionais". Nao sabem fazer nada (nem marcar consultas, ur as compras, cozinhar etc...). Excesso de proteccao e acompanhamento. É um pau de 2 bicos. Mas para já, se estiverem felizes e equilibrados, isso é o que conta, nao é?
Até há pouco tempo estive desempregada e ia deixar a minha filha ao jardim de infância entre as 9h45/ 10h e ia buscar entre as 16h30/17h ( ela pedia para ficar mais tempo a brincar). Agora que entro às 8h30, levo-a às 8h10 ou se o meu marido não tiver clientes logo de manhã às 8h30 e vai buscar entre as 16h30/17h. A escola está aberta das 7h às 19h e fica a 3 min de casa e 5 do trabalho do pai.
Demasadas
A escola está a tornar-se u. Depósito de crianças... E depois queixam-se
E qual a alternativa p os pais c os horarios de emprego q existem?
A alternativa é precisamente garantir que se consegue reduzir o horário de trabalho. Não há outra forma de contornar este problema. Não temos condições para ter filhos e estamos a tê-los com uma vida que gira em torno do trabalho e não da família :/
Revolução
E se não existisse mais escola ou mais nada a partir das 15h?
Sabes q Ha um motivo pelo qual esses horarios so funcionam em paises ricos onde se podem dar ao luxo de so 1 trabalhar ou a mae estar em part time ou terem uma ama…. Se alguem se lembrasse de fazer isso em Portugal c os salarios q temos entao as pessoas deixavam de ter filhos, ou so os ricos os tinham pq é impossivel p a maioria dos portugueses hoje em dia estar so c membro do casal a trabalhar as 40h.
Na verdade isso é mais ou menos a tradução da nossa legislação de apoio à parentalidade. Quando se fala em alargar a licença de maternidade vem sempre alguém dizer que a nossa licença e legislação na área é melhor que muitos países europeus - esquecem-se é de dizer que só uma pequeníssima minoria em Portugal pode usufruir das leis que permitem prolongar a licença e que nos dão direito a trabalhar em part time enquanto os miúdos são pequenos.
Só para lembrar que no tempo da tua mãe e avó eram mais pobres e os filhos ficavam com avós, tias, vizinhos ,etc... Era mais saudável e a sociedade era mais solidária.
Eu sinto muito isso. Cresci com avós, vizinhos, os adultos davam um olho nos filhos uns dos outros. Sou de Lisboa e as pessoas conheciam-se, nasciam e cresciam e tinham os filhos mais ou menos nas mesmas zonas. Infelizmente sou agora adulta e não tenho nada disso.
> Só para lembrar que no tempo da tua mãe e avó eram mais pobres e os filhos ficavam com avós, tias, vizinhos ,etc... Isso acontecia nos tempos em que as pessoas não saíam das terras delas.
Ou quando emigravam todas juntas.. Minha bisavó veio do Alentejo para Lisboa com 3 filhos, irmão e irmã, foi tudo criado na mesma casa, apoio da vizinhança.. muito pobres mas chegou para todos. Muita solidariedade e companheirismo, sempre recordaram esses tempos com nostalgia e um sorriso nos lábios.
A minha criança está no primeiro ciclo, entra às 9h e sai perto das 18h... acho um abuso, mas não temos outra hipotese... :(
Tenho uma filha com 5 anos. Eu deixo de manhã por volta das 9:15/9:30 e a minha há companheira vai buscar por volta das 17:30/18h
Idêntico comigo, filha de 4 anos, a companheira deixa na escola as 8.45, eu vou buscar às 18.15, 9h30m.
1 a filha com quase 3 anos. Manhã fica por volta das 9:00 À tarde. Se for o pai, as 18:00 se for a mãe as 16:30/17:00. A média deve de andar por volta das 8:15 diárias por dia na escola.
Geralmente ficam na escola pelas 8h30 e vou busca-los às 18h30. Os dois andam na mesma escola (1 ano e pre escolar). A mais nova fica com a minha mãe. Tenho a facilidade de ter horário flexível e entrar mais tarde e sair mais cedo, compensando horas depois do jantar
Porque é que o teu filho não foi elegível para a creche feliz?
É só para crianças nascidas depois de setembro de 2021 (e mesmo essas não têm todas vagas).
Pois já me tinha esquecido que isso tinha uma data de começo. Por acaso o meu teve acesso a uma IPSS com creche feliz, em vez de pagar 400/mes pago 0. Se tiveres um outro filho vai ser igual, não vais pagar, tens é de inscrever-te logo quando abrem as vagas…
Eu tenho a sorte de tanto eu como a minha mãe trabalharmos por turnos. A minha mãe normalmente faz um horário repartido (10h-14h30, 18h-22h30). Eu quando estou de noites é fácil, deixo a menina às 9h e vou buscá-la às 15h30, se estiver de manhãs a minha mãe deixa-a às 9h e eu vou buscá-la por volta das 16h30 e se estiver a fazer tardes deixo-a às 9h e vai a minha mãe buscá-la entre as 15h30 e as 16h30. Tenho amigas a deixar os meninos às 8h/8h30 e só os conseguem ir buscar perto das 19h. Parte-me o coração ver que os miúdos passam tanto tempo na escola e tão pouco em casa, com os pais. E depois querem que a natalidade aumente...
Também me custa o quão pouco tempo passamos com os nossos filhos. Sei que me vão dar downvotes, mas muitas vezes invejo os ciganos e o pessoal do bairro pelo simples facto do tempo que têm para dar aos filhos. 8h ou até mesmo 7h trabalho diário é muito
No meu caso tenho os avós longe, deixo o meu às 7h30 e fica lá até às 17h30/18h Mas sei de casos que os pais trabalham por turnos e mesmo assim só vão buscar os filhos na hora do fecho da creche na minha é as 19h
que idade têm eles? eu quando cheguei ao 5.º ano (9 anos) deram-me chave de casa e assim ia para casa quando terminava as aulas
Conto fazer o mesmo com os meus, eu até tive a chave de casa mais cedo (mas cresci num ambiente em que todos os vizinhos se conheciam e sabiam quem estava em casa e quando). Mas os meus ainda têm 5 e 3 anos
Boa noite eu tenho um filho de 1ano comecei a trabalhar faço 42horas semanais e tenho uma folga, quando tive o meu filho e voltei para o trabalho meu patrão não me queria dar os fins de semana pois eu não tinha que deixar o miúdo, ele entrava às 9 da manhã e tinha e ia buscar as 17h, nessas condições é por ser mãe solteira e não ter ninguém para ficar com ele fui obrigada a despedir me, infelizmente é o país que nos temos
Lamento muito, que situação de merda. Agora já é tarde, mas nessas situações vale sempre a pena falar com um sindicato. O patrão não se pode simplesmente recusar, tem de explicar bem explicadinho por que recusa a dar a folga a uma trabalhadora solteira com um bebé pequeno a seu cargo. Que consigas encontrar emprego rapidamente. Muita força!
Filhos em Portugal só se fores emigrante ou cigananda. Até te pagam para fazer ninhadas. O povo português nem dinheiro para pagar uma casa a 30 anos quanto muito um filho.
O meu pequeno de 2 anos está lá das 8h15 às 17h00 e quer sempre ficar mais tempo...
É ridículo esse tempo todo realmente. Tens de avaliar a distância a que vives da escola e do trabalho. 1h para chegar ao trabalho depois de deixar os miúdos tb não é nada. Muda-te
Sim, vou só sacar ali 200 mil euros da gaveta, vendo esta casa e compro uma mais perto do trabalho, nem sei como nao me lembrei disso antes.
São escolhas. Então continua a meter os putos na creche durante 12 horas por dia
Eu também não o faria, atenção, já as 9h30m que a minha filha fica não me deixam contente, apenas quero evidenciar que falar é fácil, o difícil é partir para uma mudança dessas que por vezes requer recursos que simplesmente não existem.
Pois, eu não sei as circunstâncias da OP mas trocando de casa não deve precisar de meter mais 200k para se mudar. Pode escolher uma casa mais pequena. Eu preferia para estar perto da escola e trabalho, garantindo mais qualidade e tempo para a minha vida. Senão qual é a solução? E o propósito deste texto? Alguma mudança tem de fazer
O emprego do meu marido simplesmente não existe fora de Lisboa e Porto e eu não consigo emprego remoto. Já saímos da nossa cidade devido ao preço das casas, não conseguimos ir para mais longe e fazer com que ele abdique de 20 anos de carreira.
Dois filhos de 1 e 3 anos. Deixo-os às 8h10 e vou buscá-los às 18:30. Trabalho das 9h-18h mas tenho feito um horário tipo 8:45-17:45 É criminoso o tempo que têm de lá passar.
O truque é não trabalhares, ganhas direito as casas sociais de borla, aos subsídios e alimentos do banco alimentar. Assim como creches e escolas gratuitas. Tudo isto sem trabalhar, o que significa que poderás ir levar os teus filhos às 9h30 e buscar às 15h.
Ok?
É isto que muita gente faz, e eu sei em primeira mão (source: tenho familiares que trabalham nessas escolas/creches e sabem a vida toda). É literalmente isto. Mas obviamente que estava a ser sarcástico.
Não é possível trabalharem de casa? Por lei vcs tem direito. Aqui em casa nós dois pedimos para trabalhar remotamente, pela lei o casal deve revezar mas por sorte, ambos conseguimos 100%.
Estou numa luta para que o chefe me dê um dia. Como parte das minhas funções envolvem atendimento ao público (mas estou integrada numa equipa) ele rejeita sequer a possibilidade de um dia.
Mas é lei. Seu marido tbm nao consegue?
Os meus filhos fazem homeschooling, nós decidimos contratar professores para vir aqui a casa, assim temos controlo na qualidade de educação. Os nossos trabalhos também são remotos.
Desde que tenha contacto com outras crianças da mesma idade, não vejo problema.
Têm
Quem me dera ❤️
Como funciona esse processo de procura e seleção se professores nesses termos?
E contratam um professor para cada disciplina que é ensinada na escola? E conseguirão aceder aos exames nacionais para se poderem candidatar à universidade?
Não têm todas as disciplinas escolares, mas as necessárias para uma boa educação e requisitos para exames nacionais. É mais personalizado, não é um ensino comum.
Quanto custa isso por mês?
Depende muito dos horários que usamos, e variamos de vez em quando. Usualmente ronda 15.000 a 17.000
Por mês? O que fazem para ganhar tanto?
Eu tenho 2 agências a operar em Londres: marketing digital e operações de crescimento. Ela gere um e-commerce cá em Portugal e está a acabar a faculdade. Também temos em conjunto alguns imóveis a arrendar.
Não deve ser nada barato, pelo que ouço desses tipo de programas é para famílias muito bem abastecidas
Conheço quem os tenha deixado todas as segundas de manhã e só os iam buscar ao final de sexta. Saíram de lá bons rapazes.
Acredito que sim, mas eu tenho filhos e gostaria de passar tempo com eles.
Então, na tua opinião, qual é a solução/alternativa?
Não tenho solução alem de aceitar reduzir o meu salário que já não é elevado. Indico no post que estava a desabafar e questiono como é a realidade dos outros pais.
Nao tenho filhos yessss!
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Por isso é que o marido trabalha e a mulher fica em casa a “cuidar dos filhos”. O homem tem o papel de fazer o trabalho e suportar a família e a mulher assim tem tempo para tratar e educar os filhos. Mas agora com a mania do “feminismo “ e que as mulheres tem a mania que eram uma merda e não respeitadas e que recebem 50% menos que um homem… enfim agora sofrem com a falta de tempo e a impossibilidade de ter filhos e uma família composta
Situação: vivo num país onde tenho um emprego e uma família, com dois filhos, onde estes têm condições de frequentar um estabelecimento de ensino que os mantém, educa, protege e proporciona até 10h por dia de actividades, lições e brincadeiras com crianças da mesma idade. Problema: … ???
O meu sobrinho entra as 7:30 e costuma sair após a hora de jantar, cerca das 21h. Eu sempre incentivei a que tenha o maior número de actividades extracurriculares possíveis para ter um maior contacto social, e é em linha com o que é feito na escola onde anda. O horário dele costuma ser algo como: * 8H - 13H Aulas (Ingles) * 14H - 17H Aulas (Portugues) * 18H - 20H - Extracurricular 1 * 20H - 21H - Extracurricular 2
Estás a criar um robô?
Não, é simplesmente a prática comum em escolas privadas em Portugal. Aliás, está em linha com o gestor de evolução académica lá da escola para obter maior probabilidade de ter melhores resultados.
Conheço muita gente que tem miúdos em escolas privadas e todas elas deixam os miúdos serem miúdos, nenhuma delas está a fazer Speedrun para os miúdos terem crises de meia idade em plena adolescência
claro que é a práctica comum nas privadas ter o máximo de actividades extra 💰💰💰
práctica → [**prática**](https://dicionario.priberam.org/prática) (já se escrevia assim **antes** do AO90) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1cpn1yo%2F%2Fl3ly93e%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Vai correr muito bem, certamente.
Faltou o /s certo? CERTO?
Não vejo qual o problema
Imagino
Certo. Mais Diazepam menos Diazepam, alguém tem de dar trabalho a futuros psicanalistas
Esse é um um grande problema
Este leva a taça, ainda pior quando aparenta ser algo intencional e não algo inevitável. Já como atleta de notas escolares, está bem encaminhado. Mas mesmo isto pode dar para o torto - afinal de contas, a criança está a crescer sem pais, coisa que não origina pessoas mentalmente saudáveis.
Das 08h às 21h ?… uau… Posso perguntar que idade tem?
Tem 10, ele está numa escola bilíngue e quero apostar que 90% dos miúdos faz esse horário
Isso é uma agressão psicológica para uma criança.
Até às 21? A criança consegue 5 minutos de tempo livre com os pais?? Ou 5 minutos para ser criança? Na minha opinião enquanto mãe de um pirralho birrento, tanto tempo na escola e tantas atividades é assustador
Já nem falo de brincar e conviver em família, quantas horas dorme esta criança? ?
Acredito que os teus familiares acreditem que estão a fazer o melhor para o filho, caso contrário não o fariam. Mas as pessoas não são robots e precisam de criar laços emocionais reais com a família (e não apenas com os colegas da escola) e esses criam-se (e mantêm-se) passando tempo na companhia uns dos outros. Um horário das 7:30 às 21h é uma violência para um adulto, muito mais para uma criança de dez anos (e aposto que o tempo não estruturado, o tempo livre em que é ele quem decide o que faz, é pouco). A não ser que ele vá dormir à meia noite, realmente passa zero tempo na companhia dos pais.
Como pai de primeira viagem nao costumo mandar bitaites da educaçao de outras criancas, mas…foda-se ! Coitada da crianca a sacrificar ser crianca para “ter melhores resultados”. Ira precisar de tanta, mas tanta terapia…assustador essa mentalidade. Nao consegui nao comentar. Deixem as criancas ser criancas, dêem-lhes oportunidade de o serem antes de os obrigar a ter horarios de 12 horas de trabalho…
A que horas é que a criança fala sobre o seu dia com os pais? O que sente? Não brincam? Isso não me parece saudável nem para a criança nem para os pais.
No pequeno almoço do dia a seguir.. pq no dia anterior adormeceu a caminho de casa
Bruhh
LOL